São pinos de titânio que funcionam como raízes artificiais que se implantam no osso da mandíbula ou maxila, criando uma base sólida sobre a qual se podem realizar restaurações de dentes individuais e próteses parciais ou totais, e se comportam como nossos dentes naturais. Os implantes dentais nos possibilitam mastigar como comodidade, sorrir e falar com a segurança que teríamos com nossos próprios dentes.
Um implante estimula o osso e preserva sua dimensão, de uma forma similar aos dentes naturais e saudáveis, assim como as características faciais. A restauração retida por um implante não requer suporte de tecido mole (como no caso das próteses removíveis), é posicionada em relação a estética, a função, a fala e melhora o conforto bucal. A função de uma prótese total (dentadura) pode ser reduzida para 60% comparada a função da dentição natural, no entanto, uma prótese implantada pode recuperar a função em limites semelhantes ao dos dentes. Este é um excelente motivo para se deixar de usar uma dentadura, elevando assim a qualidade de vida.
É necessário analisar as condições do paciente, em geral os implantes são recomendados quando:
- Faltam todos os seus dentes ou alguns deles;
- Tem dificuldade com sua dentadura, porque ela lhe machuca, ou em geral lhe incomoda ter que usar algo removível em sua boca;
- Sente-se inseguro com seu sorriso;
- Há alguns anos você não mastiga frutas e carnes com prazer e segurança?
- Permite uma substituição de dentes naturais;
- Preserva a saúde dos dentes adjacentes;
- Única forma de substituição de dentes que preserva o osso da mandíbula e maxila;
- Proporciona grande estabilidade para sua prótese;
- Resultados a longo prazo muito positivos.
Inicia-se com a consulta de avaliação com o cirurgião, que analisará as radiografias pré-cirúrgicas com o objetivo de informar e conscientizar o paciente dos cuidados que se deve ter antes de realizar uma cirurgia. Durante a consulta, o dentista pergunta ao paciente sobre possíveis medicamentos de uso contínuo, alergias a medicações, existência de doenças infectocontagiosas ou outras inflamações sistêmicas. É solicitado exames de sangue, urina e de coração, que serão apresentados antes do procedimento, para evitar quaisquer riscos cirúrgicos. O paciente é orientado sobre alimentação ou jejum antes do procedimento, assim como a suspensão do consumo de bebidas alcoólicas ou cigarro e recebe também todas as orientações impressas para levar para casa. Quando for necessária a sedação do paciente, um médico anestesiologista é indicado e acompanha toda a cirurgia.
Os cuidados pós-cirúrgicos do paciente são fundamentais para a recuperação e para o sucesso do tratamento.
Após a cirurgia fornecemos as orientações impressas uma série de informações e sobre a alimentação que, inicialmente, deve ser composta de alimentos moles e frios, como sucos, vitaminas, sopas e sorvetes e da ingestão de muita água. Após alguns dias, o paciente pode começar a avançar gradativamente para uma dieta mais consistente. Nesses casos, é só mastigar com o lado oposto da cirurgia ou com os dentes da frente, caso ambos os lados tenham sido operados. É importante evitar a abertura excessiva da boca, não fumar e nem consumir bebidas alcoólicas. Caso a região continue doendo, compressas de calor com bolsas contendo água morna podem ser úteis, e a limpeza bucal é fundamental.
Os pacientes devem fazer bochechos suaves com enxaguante bucal a serem prescritos pelo dentista.